segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dançar

A dança ocupa um espaço incalculável em mim. As minhas aulas são as coisas mais trabalhosas da minha vida, por vezes também dá resultados muito bons. E por vezes maus também. Grande parte de mim é dança. Ballet e contemporâneo. Dança rítmica á mistura e por vezes um pouco de Hip-Hop. Eu sou assim. Um misto de vários tipos de dança que me fazem sentir uma louca com uns pés decentes. "A dança ocupa um espaço importantíssimo em mim, sinto-a como se precisasse dela para respirar..." (Telma Martinho).

A minha vida

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O mar e a vida

Certa tarde, dei por mim a falar com as minhas amigas sobre a nossa vida. Eu disse: "Não gostava nada que a minha vida fosse como o mar. Sempre igual à primeira vista." A minha amiga Francisca contradisse-me: "Eu cá não gostava que a minha vida fosse como a areia, ela é sempre igual e não tem muitos altos e baixos. É uma 'seca'." A minha prima Leonor disse assim: "Pois olhem, eu adorava que a minha vida fosse como o vento. Ela vai e vem, anda ás voltas como uma montanha russa". No fim disto um silêncio de morte apoderou-se de nós. Foram os 5 minutos mais longos da minha vida. Pensei em tudo e ao mesmo tempo não pensei em nada. Parecia que se tinha apagado tudo da minha cabeça.
Acabámos por concluir que a nossa vida é como é, quer seja ela o mar, o vento ou a areia, e nada ou ninguém a pode mudar.

Praia da Nazaré
Isto passou-se numa tarde de Páscoa.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A minha caneta

Uma caneta. Uma simples caneta. A minha caneta. Da qual saem textos corridos e por vezes palavras indesejadas. Aquelas que podem ferir alguém. Mas também aquelas que saem para acarinhar alguém. As palavras escritas sabem dizer coisas que as palavras faladas não conseguem dizer.
Para muitos uma caneta é um simples objeto, mas para mim, uma caneta é um instrumento de trabalho, por onde posso exprimir tudo o que sinto.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Meia dúzia de verdades

E de repente, tudo recomeça. Finalmente, e ao fim de tanto tempo, o tempo perdido em casa valeu a pena. Parece tudo novo. Aquela sensação esquisita de quando estamos num local e na realidade não sabemos bem se lá estamos ou não. Aquela disputa entre o bem e o mal que te faz levantar voo. O sim e o não que te deixam confuso. O branco que parece branco, mas na realidade nem branco é. A luta contra a corrente que te faz perder a energia e acreditar que não consegues, mas de repente te faz sentir o maior do mundo mesmo sabendo que não o és. Meia dúzia de frases sem sentido, se tornam em meia dúzia de verdades, que te fazem não querer estar ali. Um apenas olá, se torna num sentido adeus que tenta fazer sentir mal. Umas quantas imagens fazem-te recuperar a memória e os momentos que jamais regressam; e ao mesmo tempo fazem-te sentir zonzo. Uma simples caneta, da qual saem palavras que tu não queres e te deixam cada vez mais embaraçado. Desorientado e sem rumo.
Assim é a verdade. Uma simples palavra que te faz pensar no que é a liberdade, se é bom ou mau ou se simplesmente não é. Aquilo que te faz pensar em quem tu és e se realmente estás ali. A verdade é assim; inesperada, vazia, fria e crua. Diz o que quer sem pensar se está a magoar alguém; simplesmente diz. A verdade, faz-te levantar voo até ao céu e nunca mais voltar.
E de repente, meia dúzia de frases sem sentido se tornam num texto. Meia dúzia de verdades.